sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Parreira convoca Rogério Ceni

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Paulo Dimas


O treinador da Seleção Brasileira Carlos Alberto Parreira convocou na tarde de anteontem os goleiros Rogério Ceni (São Paulo) e Gomes (PSV) para o lugar dos lesionados Dida e Julio César. A surpresa fica por conta do goleiro são-paulino, que já havia jogado a toalha sobre suas chances de ir à Copa.

Agora com uma oportunidade de ouro o goleiro volta a ter esperanças de ser convocado e de ir ao Mundial da Alemanha. É verdade que Parreira já tem seus preferidos, mas isso mostra que o goleiro do Tricolor vive uma ótima fase e tem chances de brigar por uma vaga no gol da seleção. Ou, como deve ser titular, pode ao menos complicar a cabeça do técnico.

Com a convocação por Parreira, Ceni vai perder o primeiro jogo do São Paulo na Copa Libertadores, contra o Caracas. Sua última lembrança para defender o Brasil foi para o amistoso contra a Guatemala, em abril do ano passado, jogo que marcou a despedida de Romário da seleção brasileira. Pela amarelinha, Rogério atuou 15 vezes nas 36 partidas em que foi convocado, tendo sofrido 12 gols.

O goleiro foi revelado pelo Sinop Futebol Clube, do estado do Mato Grosso, e posteriormente contratado pelo São Paulo. Começou como reserva de Zetti, quando foi parte integrante do elenco que ganhou quase todos os títulos possíveis comandado por Telê Santana, no começo da década de 90. Foi campeão da Copa do Mundo pelo Brasil em 2002 como reserva de Marcos e Dida.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Rogério Ceni falou da importância e do carinho que ele tem pelo São Paulo, minimizando a oportunidade ganha na equipe pentacampeã mundial. "Não posso ser egoísta e achar que só eu tenho condições de ir à Copa. A seleção não é prioridade para mim. O que quero é ir bem no São Paulo".

Em relação ao jovem goleiro Gomes, do PSV, outro que recebeu chance, a situação é diferente. O ex-jogador do Cruzeiro já vinha sendo convocado em outras oportunidades e tem algumas esperanças de ir à Copa. Gomes vai brigar por vaga na seleção com os goleiros Marcos (Palmeias), Julio César (Internazionale) e talvez com a novidade Rogério Ceni. Porém, Gomes não é favorito, pois o grupo de goleiros está praticamente fechado. Mas novas contusões, como desta vez, não estão descartadas.

Gomes revelou em entrevista que o trabalho que anda fazendo no PSV está ótimo. E que está muito feliz com a prova de que Parreira está sempre olhando. Na última atuação de Gomes, entretanto, o goleiro acabou falhando no gol do brasileiro Juninho Pernambucano em uma cobrança de falta, pela UEFA Champions League .

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Procurando sarna pra se coçar...

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Bruno de Oliveira

Que Marcelinho é o maior vencedor da história do Corinthians, ninguém duvida. Que ele foi um dos maiores jogadores dos últimos tempos, menos ainda. Último grande ídolo da torcida: fato. Mas até que ponto isso basta para trazê-lo de volta, no final de sua carreira e longe de apresentar seu melhor futebol? A iminente contratação do meia pelo presidente do clube, Alberto Dualib, mais parece um golpe político do que uma homenagem, desnecessária por sinal.

Nenhuma pessoa em sã consciência ousaria questionar a importância de Marcelinho para o Corinthians. Os números impressionantes do antigo camisa 7 o colocam como um dos maiores na galeria de ídolos do Parque São Jorge. O que se questiona, afinal, é a necessidade de se trazer um jogador de 34 anos para a posição onde jogam Ricardinho, Roger e Carlos Alberto, por exemplo. Trazer Marcelinho pra compor elenco, depois de tudo que ele fez pelo time, não me parece justo. E condições para ser titular ele não tem. Não mais.

Tudo indica que sua contratação, além de servir para pagar uma dívida com o atacante Luizão, é um ataque de Dualib a Kia. O presidente corintiano não suporta o iraniano, e a recíproca é verdadeira. Ambos vivem em constante guerra pelo poder. Só que dessa vez o cabo de força pelo comando do clube parece ter ido longe demais.

Marcelinho não se dá bem com Ricardinho, que por ainda mostrar um grande futebol, também voltou ao clube. Ambos negam, mas os desentendimentos do passado não foram por lá esquecidos. Há quem garanta, aliás, que Ricardinho não é o único. O Pé de Anjo não seria bem quisto, também, pelos atletas que faziam parte das categorias de base em 2001, na sua última passagem pelo time. E em época de Libertadores, ter esse problema no elenco não me parece inteligente.

Marcelinho foi, de fato, um dos maiores jogadores da história do clube. Mas sua era acabou quando saiu brigado do Corinthians. E não teria pior hora para reviver o passado, realizar homenagens ou provocar crises internas. O clube busca um título inédito e nunca foi tão favorito. Ao contrário da torcida, que pela emoção comemoraria a volta do meia, Dualib deveria utilizar a razão. É o mínimo que se espera de um presidente de clube.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Davids e van Bommel de volta à Holanda

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Henrique Moretti

Na última terça, dia 14, os admiradores de um bom futebol e, especialmente, da Seleção da Holanda, foram presenteados pelo técnico laranja Marco van Basten. O ex-atacante do Milan surpreendeu ao divulgar a pré-lista de convocados da equipe dos Países Baixos para a partida de 1º de Março contra o Equador, em Amsterdã, proclamando as voltas dos experientes Edgar Davids e Mark van Bommel, que não vinham sendo lembrados até então. Convém lembrar que, sendo uma pré-lista, alguns atletas devem ser cortados, sendo os novatos Huntelaar, Hofs, Janssen, Emanuelson e Jaliens favoritos a dar adeus.

As duas (pré)convocações foram mais que merecidas. Edgar Davids, de 32 anos, volante que se destacou no Ajax e na Juventus, passando por outros grandes clubes, como Milan, Internazionale e Barcelona, é um dos grandes responsáveis pela boa campanha do Tottenham Hostspur no Campeonato Inglês. A tradicional equipe de Londres, que há tempos não passava por bons momentos, é hoje o quarto colocado da Premier League, com grandes chances de conseguir vaga para a Uefa Champions League da próxima temporada, tirando-a do poderoso Arsenal.

Davids passou praticamente as Eliminatórias Européias inteiras sem ser lembrado por van Basten, só voltando ao grupo para as duas últimas partidas, contra República Tcheca e Macedônia. Porém, depois desses compromissos não foi chamado para o amistoso contra a Itália, no fim do ano passado, e sua presença na Alemanha novamente virou uma incógnita. Agora, volta para deixar uma última impressão para Basten. E esta será definitiva para suas pretensões de disputar a última Copa do Mundo de sua carreira.

Quanto ao meia Mark van Bommel, sua ausência no Mundial, mesmo não aparentando para o treinador van Basten, seria uma injustiça ainda maior que no caso de Davids. O ex-camisa 6 do PSV se destacou na equipe holandesa, conquistando o tetracampeonato nacional e chegando às semifinais da Champions League 2004/05. Assim, chegou ao Barcelona, um time grande, com uma idade teoricamente elevada, 28 anos, no iníco da atual temporada. Na Catalunha, logo se destacou, jogando inclusive um pouco mais à frente do que estava acostumado. Apesar disso, passou a segunda metade das eliminatórias sem ser lembrado pelo comandante holandês, e só conseguiu nova chance no amistoso contra a Itália (chamado às pressas diante do corte de Boateng, por contusão). Porém, para seu azar, também uma lesão não o deixou participar da partida, o que novamente fez com que ficasse mais longe da Copa. É outro que parece possuir sua última chance de provar que merece ir a maior competição de seleções do mundo.

Mesmo não sendo ainda a lista oficial, que deve sair nos próximos dias, o retorno de Davids e van Bommel à seleção holandesa deve ser comemorado, já que às vésperas do Mundial uma chance oferecida a jogadores desse calibre sempre é bem-vinda. De qualquer forma, a Copa agradece!


Mais Holanda

Outro que retorna à seleção laranja é Roy Makkay, centroavante que sempre pareceu estar nos planos de van Basten para a reserva de Nistelrooy, mas que com o grande jejum de gols pelo qual passou no Bayern de Munique ficou fora de algumas convocações. Deve, sim, ficar com uma vaga.

Por outro lado, a ausência principal da lista de 30 jogadores é a do meia do Hamburgo Rafael van der Vaart, mas ele ainda se recupera de lesão e deve voltar em breve à equipe. Detalhe também para a não-convocação do lateral-direito Jan Kromkamp (à esquerda, como titular contra a Itália), esta surpreendentemente sem explicação. Outro que vive situação semelhante a de Kromkamp é o jovem atacante Ryan Babel, que sempre apareceu como boa opção para o banco de reservas holandês e que desta vez não foi lembrado. Há de se lembrar, nesse contexto, que a concorrência no ataque é muito forte, com nomes como Robben, van Persie, Kuyt e Castelen, além dos já citados Makaay e Nistelrooy.

Em relação a desejada presença de Clarence Seedorf entre os convocados, motivo pelo qual van Basten é constantemente questionado, ela não se concretizou novamente. Seedorf, excelente meio-campista do Milan, já pode se preparar para assistir ao Mundial da Alemanha pela Tv.


Novo Uniforme

Na semana passada foi apresentado também o novo uniforme da Holanda, que será usado na Copa 2006. A nova camisa tem tom retrô e gola pólo, lembrando aquela que assombrou o mundo na Copa de 1974, no famoso Carrossel Holandês que foi vice-campeão daquela competição. Os meiões azuis fogem aos padrões recentes.

A novidade ficou por conta do modelo número 2, num inédito branco com listras vermelhas e azuis em diagonais, fazendo referência às cores da bandeira nacional. A maior crítica ficou por conta do contono mais claro em volta do logotipo do leão no uniforme 1, totalmente equivocado.



PRÉ-LISTA HOLANDESA
Holanda x Equador, 1º de Março

Goleiros
Maarten Stekelenburg (Ajax)
Henk Timmer (AZ Alkmaar)
Edwin van der Sar (Manchester United)

Defensores
Urby Emanuelson (Ajax)
Tim de Cler (AZ Alkmaar)
Kew Jaliens (AZ Alkmaar)
Joris Mathijsen (AZ Alkmaar)
Barry Opdam (AZ Alkmaar)
Giovanni van Bronckhorst (Barcelona)
Ron Vlaar (Feyenoord)
Khalid Boulahrouz (Hamburgo)
Nigel de Jong (Hamburgo)
André Ooijer (PSV Eindhoven)

Meio-campistas
Hedwiges Maduro (Ajax)
Wesley Sneijder (Ajax)
Denny Landzaat (AZ Alkmaar)
Mark van Bommel (Barcelona)
Nicky Hofs (Feyenoord)
Theo Janssen (Vitesse)
George Boateng (Middlesbrough)
Phillip Cocu (PSV Eindhoven)
Edgar Davids (Tottenham Hotspur)

Atacantes
Klaas Jan Huntelaar (Ajax)
Robin van Persie (Arsenal)
Roy Makaay (Bayern Munique)
Arjen Robben (Chelsea)
Romeo Castelen (Feyenoord)
Dirk Kuyt (Feyenoord)
Ruud van Nistelrooy (Manchester United)
Jan Vennegoor of Hesselink (PSV Eindhoven)

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Uefa Champions League agita o meio de semana

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Paulo Dimas

Nesta terça-feira começam as oitavas-de-final da Uefa Champions League, com grandes jogos e grandes favoritos. De todos as partidas que irão acontecer, a mais alucinante será entre Barcelona x Chelsea, uma verdadeira final antecipada.

Ambas as equipes são líderes de seus respectivos campeonatos nacionais. O Barcelona teve uma queda de rendimento nos confrontos contra Atlético de Madrid e Valencia pelo Campeonato Espanhol, com uma perda importante de Ronaldinho Gaúcho, que estava suspenso. Porém, no jogo do último sábado, com o retorno de Ronaldinho, o time catalão deu show e mostrou porque é líder da liga, vencendo o Bétis por 5x1 com grande apresentação do camisa 10.

Já o Chelsea vive um ótimo momento, está em primeiro lugar no Campeonato Inglês e vem liderando com folga para o segundo colocado, o Manchester United. O destaque do time é o meia da seleção inglesa Frank Lampard, que ficou entre os três melhores do mundo na última eleição da FIFA. Na última rodada da Premier League, um "milagre" aconteceu e o Chelsea perdeu para a equipe do Middelsbrough pelo placar de 3 a 0. Na semana seguinte, pela Copa da Inglaterra, o time inglês, com vários jogadores poupados, suou para bater o modesto time da terceira divisão Colchester United, precisando da entrada de Lampard e Joe Cole para fazer a diferença.

Em declarações para a imprensa espanhola o zagueiro Terry (foto acima), do Chelsea, falou sobre o jogo coletivo de seu rival, e destacou os jogadores que considera mais perigosos, como Deco e Eto’o, “mas Ronaldinho Gaúcho é o mais difícil de parar”, disse, completando ainda que a melhor maneira de parar o craque é fazendo faltas.


Outros confrontos

A equipe do Real Madrid encara um dos melhores times da primeira fase da Uefa Champions League, o Arsenal. O time merengue vem de seis vitórias consecutivas no Campeonato Espanhol e conseguiu uma boa recuperação, já sendo o terceiro colocado.

O Real Madrid tem em destaque o bom momento de Robinho (à direita), que vem ajudando e muito nessa evolução do time, fazendo gols a cada partida. Pelo meio-campo, o Real conta com a força do inglês David Beckham, com seus precisos lançamentos na área, deixando os atacantes só com o trabalho de empurrar a bola para as redes.

Quanto ao Arsenal, o time não é o mesmo que há algum tempo encantava a torcida. Com vários jogadores inexperientes e com a perda do volante Patrick Vieira, o time se enfraqueceu. Porém, ainda possui vários destaques e revelações como é o caso de Robie van Persie, um dos artilheiros do time na competição.

Mais a maior estrela dos Gunners sem dúvidas é o capitão Thierry Henry, de 28 anos. O francês é um ótimo finalizador e ajudou muito o Arsenal a chegar às oitavas de final da UCL.

O Atual campeão Liverpool terá uma tarefa complicada e joga o primeiro jogo fora de casa contra a equipe do Benfica. No último jogo do Liverpool, os Reds bateram o Manchester United por 1 a 0 pela Copa da Inglaterra, enquanto o Benfica perdeu para o Vitória de Guimarães por 2 a 0.


Abaixo estão os jogos de IDA, que agitam a Uefa Champions League no meio de semana:

21/02 – Terça-feira

PSV x Lyon
Bayern de Munique x Milan
Real Madrid x Arsenal
Benfica x Liverpool

22/02 – Quarta-feira

Ajax x Internazionale
Werder x Juventus

Glasgow Rangers x Villarreal
Chelsea x Barcelona

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Após ameaça de crise, Timão vence e convence

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Daniele Pechi

Depois de passar duas rodadas sem vencer no Paulistão, o Corinthians goleou o Mogi Mirim por 5x1. Na volta de Roger como titular, um dos melhores da partida e autor de quatro passes dos cinco gols, o time fez o que quis dentro de campo. Nilmar revelou-se mais artilheiro do que nunca e marcou quatro. O outro ficou para Rafael Moura.

A goleada mais a vitória do meio da semana na Libertadores afastou as especulações sobre a suposta demissão do técnico Antônio Lopes, que não pediu o mais novo reforço do Timão: parece que já está tudo certo e Marcelinho Carioca está de volta...Pra quê? Lugar no time realmente ele não tem e não é de jeito nenhum unanimidade na torcida fiel.

E por quê? Essa explicação não é nada fácil! A vinda do jogador faz parte de um acordo onde o Corinthians quitará sua divida com Luizão e poderá voltar a movimentar suas contas, ao mesmo tempo que Marcelinho quita sua divida com o time! Complicado? É, realmente, é melhor falar da bola rolando...

E essa foi a rodada das goleadas! Começou no sábado com o São Paulo que também fez 5x1 no Paulista, que parecia ser um dos favoritos, mas permanece na sétima colocação, cada vez mais longe da ponta. O único gol da equipe de Jundiaí foi marcado por Nivaldo.

O Palmeiras também fez bonito e ganhou em casa por 4x0 do São Caetano. Se ganhar o jogo que ainda tem a disputar (o time tem um jogo a menos) contra o Juventus, poderá se tornar o líder isolado, com 23 pontos.

Mas por enquanto este posto continua com o Noroeste, que parece não querer abandoná-lo! Em Bauru, enfiou quatro no lanterna Marília, que permanece com apenas cinco pontos.


Zona de rebaixamento

O jogo entre Bragantino e São Bento deixa bem claro a situação dos times que ocupam as últimas posições do campeonato. Mesmo com a vitória por 2x0, o São Bento ainda corre perigo! Os líderes já possuem mais que o dobro de pontos dessas equipes e é bom lembrar que já passamos da metade do campeonato. A atuação do Mogi Mirim foi horrorosa e o Marília só tem uma vitória, após 10 rodadas! Apenas 27 pontos ainda serão disputados e já está mais do que na hora desses times correrem atrás do prejuízo, se quiserem permanecer na primeira divisão do Paulista.

domingo, fevereiro 19, 2006

Superbowl movimenta Reis do Marketing

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Ricardo Stabolito Junior

No último dia 5 ocorreu o maior evento anual do esporte norte-americano: o Superbowl, a grande final da temporada da NFL. Pittsburgh Steelers e Seattle Seahawks disputaram o título nacional de futebol americano em jogo disputado no estádio FordFields, em Detroit.

O evento sempre chama a atenção pelo capital que movimenta, e na sua quadragésima edição não foi diferente. O custo de 30 segundos de publicidade nos intervalos do jogo era de cerca de 2,6 milhões de dólares e estima-se que 90 milhões de pessoas nos EUA assistiram ao jogo e 1,2 bilhões de pessoas por todo mundo. E enquanto os jogadores descansavam no intervalo de meio-tempo, o show ficou a cargo da lendária banda de rock Rolling Stones.

Em campo, os Steelers se mostraram mais competentes convertendo suas oportunidades e, contando com uma torcida visivelmente mais numerosa, venceram os Seahawks por 21 a 10. Ainda pesaram a favor dos Steelers a falta de empolgação do adversário que, mesmo com duas interceptações sobre o quarterback Ben Roethlisberger, não passou dos dez pontos. O prêmio de melhor jogador da partida (MVP) foi concedido ao jogador Hynes Ward, que converteu um dos touchdowns do time de Pittsburgh.

Assim, o Steelers passou a ser o terceiro time a chegar ao seu quinto título de Superbowl (antes, apenas conseguiram esse feito o Dallas Cowboys e o San francisco 49ers). Já o Seahawks disputava o primeiro Superbowl de sua história.

Com a possível abertura da transmissão do Superbowl dentro dos EUA para o canal fechado ESPN (que fez a transmissão do jogo para o Brasil) a partir do próximo ano, a tendência é que o custo da publicidade nos intervalos do jogo caia bruscamente. No entanto, a previsão é que a mudança faça com que aumente ainda mais a circulação de capital em torno do evento.

Os americanos, reis do marketing, mais uma vez deram uma lição de como se dirige um evento de potencial financeiro enorme como o Superbowl e nos fazem pensar: se um acontecimento que envolve um esporte “bairrista” como o futebol americano pode render tamanha publicidade e capital, imagine o que uma final de Copa do Mundo de futebol (esporte mais popular do mundo), bem gerenciada, pode render.