sexta-feira, abril 18, 2008

Adiel: o brilho que se apagou

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Henrique Moretti


Caso você não seja torcedor do Santos, é provável que não reconheça o nome de Adiel de Oliveira Amorim. Hoje um ilustre desconhecido no futebol do Japão, o meia-atacante já chegou a ser um motivo constante de debates quando, há cerca dez anos, apresentou-se como uma das principais promessas da base na Vila Belmiro.

Sucesso inicial

Jogador rápido, driblador e com boa desenvoltura para cair pelos flancos do gramado, Adiel apareceu pela primeira vez na equipe profissional do Santos em 1998, promovido por Emerson Leão. No Campeonato Paulista daquele ano, saiu das categorias de base do clube para ser uma das sombras do problemático meia Caíco que, como ficou comprovado em toda a carreira, tem tanta habilidade quanto acomodação.

As chances de atuar para o jovem, contudo, não eram grandes e só foram aparecer realmente a partir do segundo semestre daquela temporada, na disputa da extinta Copa Conmebol. Adiel foi peça importante na conquista do último título internacional do clube, garantido na épica decisão diante do Rosário Central disputada no Gigante de Arroyito, na Argentina.

À época, a promoção de Adiel ao plantel de Leão tinha relação direta com as qualidades que ele apresentava desde as categorias de base. Antes de subir, havia se destacado na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em um Santos que contava ainda com jogadores como os meias Fumagalli e Eduardo Marques e o lateral-esquerdo Gustavo Nery, todos que nunca atingiram grande brilho entre os profissionais.

Principal destaque daquela equipe, Adiel tinha tudo para ser a exceção dessa regra, mesmo porque levava consigo um diferencial por ter colecionado boas passagens pela categoria de base. No título do Brasil no Mundial sub-17 de 1997, por exemplo, ele esteve presente, fazendo parte da equipe cujos destaques eram Ronaldinho Gaúcho e Fábio Pinto.

Na competição de base disputada no Egito, o então jovem santista era reserva na maioria das vezes, mas isso não o impediu de marcar um dos quatro gols na goleada canarinha sobre a Alemanha, por 4 a 0, válida pelas semifinais. Durante a primeira fase, ele já havia saído do banco de reservas para ir às redes, comandando uma importante virada por 2 a 1 sobre os Estados Unidos.


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