No último dia 5 ocorreu o maior evento anual do esporte norte-americano: o Superbowl, a grande final da temporada da NFL. Pittsburgh Steelers e Seattle Seahawks disputaram o título nacional de futebol americano em jogo disputado no estádio FordFields, em Detroit.
O evento sempre chama a atenção pelo capital que movimenta, e na sua quadragésima edição não foi diferente. O custo de 30 segundos de publicidade nos intervalos do jogo era de cerca de 2,6 milhões de dólares e estima-se que 90 milhões de pessoas nos EUA assistiram ao jogo e 1,2 bilhões de pessoas por todo mundo. E enquanto os jogadores descansavam no intervalo de meio-tempo, o show ficou a cargo da lendária banda de rock Rolling Stones.
Em campo, os Steelers se mostraram mais competentes convertendo suas oportunidades e, contando com uma torcida visivelmente mais numerosa, venceram os Seahawks por
Assim, o Steelers passou a ser o terceiro time a chegar ao seu quinto título de Superbowl (antes, apenas conseguiram esse feito o Dallas Cowboys e o San francisco 49ers). Já o Seahawks disputava o primeiro Superbowl de sua história.
Com a possível abertura da transmissão do Superbowl dentro dos EUA para o canal fechado ESPN (que fez a transmissão do jogo para o Brasil) a partir do próximo ano, a tendência é que o custo da publicidade nos intervalos do jogo caia bruscamente. No entanto, a previsão é que a mudança faça com que aumente ainda mais a circulação de capital em torno do evento.
Os americanos, reis do marketing, mais uma vez deram uma lição de como se dirige um evento de potencial financeiro enorme como o Superbowl e nos fazem pensar: se um acontecimento que envolve um esporte “bairrista” como o futebol americano pode render tamanha publicidade e capital, imagine o que uma final de Copa do Mundo de futebol (esporte mais popular do mundo), bem gerenciada, pode render.
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