Grupo B: Angola, Camarões, República do Congo e Togo;
Grupo C: Tunísia, Guiné, África do Sul e Zâmbia;
Grupo D: Gana, Nigéria, Senegal e Zimbábue.
Apesar da aparente formação de um "grupo da morte" - o grupo D - o equilíbrio parece ter sido a principal marca do sorteio. A cada dia que passa, mais jogadores são revelados por toda a África, haja vista o crescente trabalho que as seleções africanas vêm dando nas Copas do Mundo e, principalmente, nas competições de base. E isso faz com que o torneio tenha se nivelado bastante: não há mais nenhuma "superpotência", como já foram Camarões, na década de 90, e Egito, na década de 60. Possui, sim, vários elencos de alto nível, que têm condições de competir com a maioria das seleções do mundo, em iguais condições, como talvez seja o caso da seleção da Costa do Marfim.
Esse torneio, que já teve um nível técnico baixíssimo - para se ter uma idéia, a primeira vitória de uma seleção africana na história das copas foi apenas em 1978, numa vitória da seleção da Tunísia sobre o México, por 3x1 -, agora já tem excelentes jogadores atuando, talvez até alguns que possam ser considerados craques, como o nigeriano Jay Jay Okocha ou o senegalês El-Hadji Diouf. Outros exemplos de grandes jogadores que atuarão no certame são os costa-marfinenses Didier Drogba (foto acima) e Kalou, os camaroneses Samuel Eto'o (foto a direita), artilheiro do Barcelona, e Geremi, meia do Chelsea. Também participará o meia ganês Essien (foto abaixo), também dos Blues, além do nigeriano Obafemi Martins. Alguns deles, como é o caso dos camaroneses (talvez o melhor time da competição), querem tentar apagar o "fiasco" nas eliminatórias, quando o time, que era considerado favorito, não conseguiu a vaga para o maior torneio de seleções do mundo, após perder a vaga em um pênalti desperdiçado no final do segundo tempo do último jogo, contra o Egito. Outra seleção que vai com o mesmo objetivo dos Leões camaroneses é a nigeriana. Depois de desperdiçar uma boa geração, que não conseguiu se classificar para a Copa da Alemanha - perdeu a vaga para a "zebra" Angola -, a seleção campeã na Olimpíada de Atlanta vai lutar pelo caneco, ao qual é fortíssima candidata. Outras seleções que correm por fora são, principalmente, África do Sul, Gana e Costa do Marfim.
Outra "finalidade" desse torneio, já citada no título, é tentar prever quem será o "africano da vez", ou seja, a surpresa africana na Copa seguinte. Como exemplos, a Nigéria, que em 94 ganhou a Copa Africana e foi bastante longe na Copa dos EUA, em relação às outras seleções do continente, ou a seleção camaronesa que foi campeã em 1988 e, logo depois, surpreendeu o mundo com um futebol alegre e, principalmente, com os gols do "artilheiro-quarentão" Roger Milla.
A fórmula de disputa é bastante simples: o torneio tem um formato similar ao da Copa do Mundo, só que com a metade dos times. O primeiro e o segundo lugar de cada grupo se classificam, se enfrentam em partidas eliminatórias até dois deles chegarem à final. Muito provavelmente, teremos partidas de altíssimo nível técnico durante todo o certame e, sobretudo, na final, que com certeza encherá os olhos daqueles que adoram ver o alegre, contagiante e altamente técnico futebol africano. Olho neles, porque na Copa, sempre tem um que surpreende.
Jogo de Abertura:
20/01/2006- sexta-feira - Egito x Líbia - 15 horas – AO VIVO
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