A defesa comandada por Buffon e Cannavaro só tomou um gol. E não foi nenhum adversário que o fez, mas sim ela própria. No empate contra os Estados Unidos, o lateral Zaccardo marcou contra. Merecem destaque também os volantes Gattuso e Pirlo. O primeiro vem demonstrando a raça de sempre, com a vantagem de chegar sempre na bola e não no jogador, como às vezes acontece no seu time – o Milan. Já o segundo está sendo o grande armador da seleção italiana, posição que se esperava ser ocupada por Totti ou por Del Piero. A maioria dos gols italianos nesse Mundial passa por Pirlo. É de se destacar também o bom jogo coletivo da equipe comandada por Marcello Lippi. Dos onze gols marcados – melhor ataque, ao lado da Alemanha – apenas o atacante Toni marcou mais de um (dois). O restante foi convertido por jogadores diferentes.
Se a Itália não era considerada como uma das favoritas, menos ainda é seu adversário na final - a França. A equipe de Zidane começou muito mal a Copa do Mundo, empatando com Suíça e Coréia do Sul. A vitória sobre Togo por
E, por último, longe de ser menos importante, os zagueiros Thuram e Gallas e os volantes Makelele e Vieira, que fazem um Mundial impecável. Sobraram três titulares: Barthez e os laterais Sagnol e Abidal. Não gosto muito do goleiro francês. Ele não demonstra muita segurança, principalmente nas bolas chutadas de fora da área. Quanto aos laterais, são razoáveis defensivamente e fracos no apoio ao ataque. Enfim, nessa final Itália x França, não aponto um grande favorito, mas acredito que a seleção italiana vem com um pouco mais de força depois da vitória sobre os donos da casa.
E quem será o craque da Copa? Zidane? Cannavaro? Vieira? Buffon? Façam as suas apostas.
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