Depois de Cicinho e Amoroso, Grafite anunciou a sua saída do Tricolor. O camisa 9 são-paulino aceitou a oferta de 11 milhões de reais para jogar no modesto Le Mans, da França, conforme anunciado na última quarta-feira, após a derrota de
A diretoria tricolor, que se orgulhava de negociar com jogadores 'sem novelas', viu duas delas no começo da temporada. A primeira foi com Amoroso, que foi para o Milan, e agora com Grafite. Nem mesmo a proposta de aumentar em 100% o valor do salário do atacante o seduziu. Pelo tom do discurso, parecia que estava orientado pelos empresários a agir de tal forma.
Grafite saiu alegando que não teve reconhecimento da diretoria, e por isso estava se transferindo para o Le Mans. O jogador deve ter se esquecido dos meses em que esteve em recuperação depois da contusão no joelho e, mesmo sem condições técnicas, ainda entrou nas duas partidas do Mundial de Clubes.
O caso de Grafite, bem como o de Amoroso, ilustra a influência dos empresários nas decisões dos jogadores. Enquanto Nivaldo Baldo tratou da renovação (frustrada) de Amoroso como uma batalha pessoal, o mesmo serviu para o ex-camisa 9, que atacou indiretamente a diretoria.
Infelizmente, os empresários pouco pensam no lado pessoal do jogador. Interessam-se apenas pelo financeiro. Qual visibilidade terá Grafite, que não é dos jogadores mais técnicos, no modesto Le Mans? Trocar o atual campeão do mundo por um time debutante na fraca primeira divisão francesa não parece ser uma boa escolha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário