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Pedro Galindo
Logo na primeira semana do ano, teve início a principal competição que envolve jogadores jovens do Brasil. A Copa São Paulo de Futebol Junior, que vem sendo realizada desde 1969, tem 22 grupos de quatro clubes nessa edição, e confrontos que prometem ser um bom laboratório para as categorias de base dos clubes brasileiros. O maior campeão da história da "Copinha", como é chamado o certame, é o Corinthians, que a venceu seis vezes, inclusive as duas últimas edições.
A principal finalidade desse torneio é tornar promessas em realidade, o que tem acontecido com freqüência. Não são poucos os exemplos de grandes jogadores que “nasceram” para o futebol na Copinha. Sylvinho, lateral do Barcelona, Edu, hoje no Valencia, e Fred, ex-Cruzeiro e atualmente no Lyon, são alguns exemplos mais recentes. O luso-brasileiro Deco é outro grande jogador que se originou do torneio. Mais exemplos, desta vez mais antigos, são Toninho Cerezo, Cafu, Careca e Denner (foto abaixo). Se for analisado o histórico da competição, vê-se que inúmeros jogadores que fizeram fama começaram nesse “laboratório”.
A Copinha foi criada em 1969, uma iniciativa da prefeitura da cidade de São Paulo para comemorar o aniversário da cidade. Inclusive, a final tradicionalmente ocorre no dia 25 de janeiro, dia de sua fundação. Além disso, foi uma tentativa de fazer os clubes revelarem novos valores, devido às conseqüências que, como todos sabem, o esporte pode trazer à sociedade. Em sua primeira edição, apenas quatro times jogaram o torneio, número que agora cresceu para 88. Isso não é exatamente bom: pensar que, quanto mais clubes, mais revelações vão aparecer, é ilusório. Poucos jogadores se destacam, a ponto de serem levados á clubes maiores ou promovidos às categorias principais, em apenas três jogos, como pode acontecer com algumas equipes. Com isso, poucos conseguem realmente aparecer no cenário nacional.
Outro gravíssimo problema são os empresários. O que vem ocorrendo ultimamente é a formação de “agremiações”, às vésperas do torneio, montadas exclusivamente para ganhar dinheiro. Times sem a menor tradição e muito menos futuro, participando do torneio, que fica servindo para os empresários tentarem empurrar “goela abaixo” as suas “promessas” para as equipes grandes.
Esse torneio, que é importantíssimo para o futuro do futebol brasileiro, merece sérias modificações. Uma delas, e possivelmente a mais urgente, é a tabela. Para começar, uma redução no número de clubes participantes. Depois, uma divisão das equipes em grupos maiores, como por exemplo, grupos de oito times. Seriam mais jogos para se observar as promessas, que é o real objetivo do certame. Essa redução seria possível graças à outra atitude que precisa ser tomada: a restrição a certos clubes participantes – se é que assim se pode chamar de clubes esse aglomerado de jogadores liderados por um empresário. Com essas medidas básicas, poder-se-ia haver um torneio que cumprisse melhor suas propostas. Com isso, tudo indica que teria prosseguimento a soberania verde e amarela nos gramados internacionais.
A principal finalidade desse torneio é tornar promessas em realidade, o que tem acontecido com freqüência. Não são poucos os exemplos de grandes jogadores que “nasceram” para o futebol na Copinha. Sylvinho, lateral do Barcelona, Edu, hoje no Valencia, e Fred, ex-Cruzeiro e atualmente no Lyon, são alguns exemplos mais recentes. O luso-brasileiro Deco é outro grande jogador que se originou do torneio. Mais exemplos, desta vez mais antigos, são Toninho Cerezo, Cafu, Careca e Denner (foto abaixo). Se for analisado o histórico da competição, vê-se que inúmeros jogadores que fizeram fama começaram nesse “laboratório”.
A Copinha foi criada em 1969, uma iniciativa da prefeitura da cidade de São Paulo para comemorar o aniversário da cidade. Inclusive, a final tradicionalmente ocorre no dia 25 de janeiro, dia de sua fundação. Além disso, foi uma tentativa de fazer os clubes revelarem novos valores, devido às conseqüências que, como todos sabem, o esporte pode trazer à sociedade. Em sua primeira edição, apenas quatro times jogaram o torneio, número que agora cresceu para 88. Isso não é exatamente bom: pensar que, quanto mais clubes, mais revelações vão aparecer, é ilusório. Poucos jogadores se destacam, a ponto de serem levados á clubes maiores ou promovidos às categorias principais, em apenas três jogos, como pode acontecer com algumas equipes. Com isso, poucos conseguem realmente aparecer no cenário nacional.
Outro gravíssimo problema são os empresários. O que vem ocorrendo ultimamente é a formação de “agremiações”, às vésperas do torneio, montadas exclusivamente para ganhar dinheiro. Times sem a menor tradição e muito menos futuro, participando do torneio, que fica servindo para os empresários tentarem empurrar “goela abaixo” as suas “promessas” para as equipes grandes.
Esse torneio, que é importantíssimo para o futuro do futebol brasileiro, merece sérias modificações. Uma delas, e possivelmente a mais urgente, é a tabela. Para começar, uma redução no número de clubes participantes. Depois, uma divisão das equipes em grupos maiores, como por exemplo, grupos de oito times. Seriam mais jogos para se observar as promessas, que é o real objetivo do certame. Essa redução seria possível graças à outra atitude que precisa ser tomada: a restrição a certos clubes participantes – se é que assim se pode chamar de clubes esse aglomerado de jogadores liderados por um empresário. Com essas medidas básicas, poder-se-ia haver um torneio que cumprisse melhor suas propostas. Com isso, tudo indica que teria prosseguimento a soberania verde e amarela nos gramados internacionais.
Um comentário:
A Copinha já foi bem mais importante e mais "reveladora" de talentos.
Hoje é apenas uma competição que ajuda os empresários a sairem ganhando.
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